quarta-feira, 26 de outubro de 2016

SIMULADO DE PORTUGUÊS



TEXTO I
Leia o texto abaixo.
O URSO E AS ABELHAS
Um urso topou com uma árvore caída que servia de depósito de mel para um enxame de abelhas.
Começou a farejar o tronco quando uma das abelhas do enxame voltou do campo de trevos. Adivinhando o que ele queria, deu uma picada daquelas no urso e depois desapareceu no buraco do tronco.
O urso ficou louco de raiva e se pôs a arranhar o tronco com as garras na esperança de destruir a colméia. A única coisa que conseguiu foi fazer o enxame inteiro sair atrás dele.
O urso fugiu a toda velocidade e só se salvou porque mergulhou de cabeça num lago.
Fábulas de Esopo. Compilação de Russel Ash e Bernard Higton; tradução de Heloisa Jahn, São Paulo, Companhia das Letrinhas, 1994. p. 24. * Adaptado: Reforma Ortográfica.
01- (D1- Localizar informação explícita) Como o urso conseguiu se salvar do enxame de abelhas?
A) Mergulhou de cabeça num lago.               
B) Fugiu do enxame a toda velocidade.
C) Arranhou o tronco da árvore.                   
D) Topou com um tronco no caminho.

TEXTO II
(SAERO). Leia o texto abaixo.
“Crucificado” pela gripe, porco é animal de estimação de famosos
Ainda não há provas que o incriminem
definitivamente pelo atual surto de gripe que atingiu 11 países. Mesmo assim, o porco já vem sendo julgado culpado por autoridades mundo afora, que determinam até a morte de criações inteiras.
Na última segunda-feira (27), a OIE (Organização Mundial para a Saúde Animal) reiterou que ainda não foi comprovada a relação entre o vírus e os animais e pediu que a gripe suína seja denominada gripe da América do Norte.
Mas, para algumas pessoas, pouco importa se a culpa é ou não do porco. Para elas, o animal não é um inimigo, e sim um companheiro para todas as horas.
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/acessado>. Acesso em: 5 set. 2009.
02- (D2: estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto ) Leia novamente a frase. “Para elas, o animal não é um inimigo, e sim um companheiro para todas as horas.”. Nessa frase, a palavra elas refere-se
A) a algumas pessoas.            
B) a criações inteiras.             
C) às autoridades.      
D) às horas.
TEXTO III
(SPAECE). Leia o texto abaixo responda:
PASSARINHO FOFOQUEIRO
Um passarinho me contou
que a ostra é muito fechada,
que a cobra é muito enrolada,
que a arara é uma cabeça oca,
e que o leão marinho e a foca...
Xô, passarinho! Chega de fofoca!  
Disponível em: <http://www.revista.agulha.nom.br/jpaulo1.html>. Acesso em: 5 jun. 2010.
03- (D3: inferir o sentido de uma palavra ou expressão) Nesse texto, a expressão “cabeça oca” quer dizer
A) complicada.                      
B) fácil de influenciar.                      
C) pensa pouco.         
D) teimosa.

TEXTO IV
Leia o texto abaixo.
Pássaros
Os poemas são pássaros que chegam
Não se sabe de onde e pousam
No livro que lês
Quando fechas o livro, eles alçam voo
Como de um alçapão.

04- (D3: inferir o sentido de uma palavra ou expressão) Que palavra no 4º verso, substitui pássaros no poema de Quintana?
A) Voo.                      
B) Livro.                    
C) Alçapão.                
D) Eles.

TEXTO V
(SAERO). Leia o texto abaixo.
Pra dar no pé
Da varanda lá de casa, eu a avistava: linda, exuberante e charmosa. Nela moravam: bem-te- vi, pintassilgo, pombo, juriti, marimbondo e formiga alpinista. Papagaio de seda também!
Desses do mês de julho que, em vez de ficar requebrando no céu, decidem embaraçar a rabiola nos galhos mais altos e ficar por ali mesmo. Teve um que gostou tanto de morar na árvore que nunca mais foi embora.
No meio do ano, começavam a aparecer pequenas flores naquele pé de manga. Os frutos só chegavam em meados de dezembro. As chuvas do fim de tarde, muitas vezes, aprontavam: jogavam no chão as suculentas frutas. Umas se esborrachavam feio na lama. A dona Tina, na manhã seguinte, distribuía tudo entre a vizinhança. Era bom...
Oliveira, Pedro Antônio de. CHC, n. 197, p.19, dez. 2008. Fragmento.
05- (D3: inferir o sentido de uma palavra ou expressão) Na frase “A dona Tina, na manhã seguinte, distribuía tudo entre a vizinhança.”, a palavra destacada se refere
A) aos frutos.             
B) aos papagaios.                   
C) às flores.               
D) às rabiolas.

TEXTO VI
(Prova Brasil). Leia o texto abaixo.
Talita
Talita tinha a mania de dar nomes de gente aos objetos da casa, e tinham de ser nomes que rimassem. Assim, por exemplo, a mesa, para Talita, era Dona Teresa, a poltrona era Vó Gordona, o armário era o Doutor Mário. A escada era Dona Ada, a escrivaninha era Tia Sinhazinha, a lavadora era Prima Dora, e assim por diante.
Os pais de Talita achavam graça e topavam a brincadeira. Então, podiam-se ouvir conversas tipo como esta:
— Filhinha, quer trazer o jornal que está em cima da Tia Sinhazinha!
— É pra já, papai. Espere sentado na Vó Gordona, que eu vou num pé e volto noutro.
Ou então:
— Que amolação, Prima Dora está entupida, não lava nada! Precisa chamar o mecânico.
— Ainda bem que tem roupa limpa dentro do Doutor Mário, né mamãe?
E todos riam.
BELINKY, Tatiana. A operação do Tio nofre: uma história policial. São Paulo: Ática, 1985.
06- (D4: inferir uma informação implícita em um texto) A mania de Talita de dar nome de gente aos objetos da casa demonstra que ela é:
(A) curiosa.                
(B) exagerada.            
(C) estudiosa.             
(D) criativa.

Leia o texto e, a seguir, responda as questões 7, 8, 9 e 10.
O vendedor de queijos
Alexandre Azevedo
Saiu o vendedor de queijos a vender seus queijos pelas ruas da cidade. Na primeira casa que encontrou, arriou sua sacola e pôs-se a bater palmas. A empregada, pobremente vestida, saiu à porta para atendê-lo:
— Pois não?
— A patroa não deseja comprar um queijinho? A empregada mandou-o esperar um instantinho e foi para dentro da casa perguntar para a patroa se ela não queria queijo. Alguns instantes depois, a empregada voltou:
— A patroa mandou perguntar se é mineiro.
— Não, senhora, sou paraibano!
— empregada voltou para dentro para novamente falar com a patroa. Depois:
— A patroa quer saber se o queijo é de Minas.
— Sei não, senhora. Que diferença faz? Ora, queijo é queijo!
— Mas a patroa disse que só compra se ele for mineiro! É mineiro ou não é? O vendedor, para não perder a freguesa, falou que era.
— Então prova! Disse a empregada.
— Olha, dona, eu não tenho aqui comigo a certidão de nascimento dele, não. Mas só tem um jeito de descobrir se ele é mineiro ou não.
— E qual é? Quis saber a empregada.
— Fácil respondeu ele. A senhora dá uma apertadinha nele. Se ele disser uai, é mineiro!
— E se ele não disser? Perguntou a empregada.
— Não tem erro. É mineiro mudo!
Azevedo, Alexandre. O vendedor de queijos e outras crônicas. São Paulo: Atual Editora, 2007. p. 25-26.
07- (D2: estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto) No trecho “A senhora dá uma apertadinha nele.”, o termo “nele” está substituindo a palavra
(A) queijo.                 
(B) mineiro.               
(C) vendedor.             
(D) paraibano.

08- (D1: Localizar informação explícita) A patroa só compraria o queijo se
(A) tivesse certidão.               
(B) viesse de Minas.              
(C) fosse paraibano.   
(D) pudesse dar uma apertadinha.

09- (D16: identificar os efeitos de ironia ou humor em textos variados)No final do texto, o humor está no fato de
    (A) a empregada querer apertar o queijo.       
    (B) o homem não ser mineiro e sim paraibano.
    (C) o vendedor insinuar que o queijo vai falar “uai”.
    (D) a patroa só comprar o queijo se ele for mineiro.

10- (D17: identificar os efeitos de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações) No trecho “Ora, queijo é queijo!”, o ponto de exclamação sugere que o homem está
(A) irritado.                
(B) admirado.             
(C) enganado.            
(D) assustado.



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