TEXTO
I
Leia o texto
abaixo.
O URSO E AS ABELHAS
Um
urso topou com uma árvore caída que servia de depósito de mel para um enxame de
abelhas.
Começou
a farejar o tronco quando uma das abelhas do enxame voltou do campo de trevos.
Adivinhando o que ele queria, deu uma picada daquelas no urso e depois
desapareceu no buraco do tronco.
O
urso ficou louco de raiva e se pôs a arranhar o tronco com as garras na
esperança de destruir a colméia. A única coisa que conseguiu foi fazer o enxame
inteiro sair atrás dele.
O
urso fugiu a toda velocidade e só se salvou porque mergulhou de cabeça num
lago.
Fábulas de Esopo. Compilação de Russel Ash e Bernard
Higton; tradução de Heloisa Jahn, São Paulo, Companhia das Letrinhas, 1994. p.
24. * Adaptado: Reforma Ortográfica.
01-
(D1- Localizar informação explícita)
Como o urso conseguiu se salvar do enxame de abelhas?
A) Mergulhou de
cabeça num lago.
B) Fugiu do enxame
a toda velocidade.
C) Arranhou o
tronco da árvore.
D) Topou com um
tronco no caminho.
TEXTO
II
(SAERO). Leia o
texto abaixo.
“Crucificado” pela
gripe, porco é animal de estimação de famosos
Ainda
não há provas que o incriminem
definitivamente
pelo atual surto de gripe que atingiu 11 países. Mesmo assim, o porco já vem sendo
julgado culpado por autoridades mundo afora, que determinam até a morte de
criações inteiras.
Na
última segunda-feira (27), a OIE (Organização Mundial para a Saúde Animal) reiterou
que ainda não foi comprovada a relação entre o vírus e os animais e pediu que a
gripe suína seja denominada gripe da América do Norte.
Mas,
para algumas pessoas, pouco importa se a culpa é ou não do porco. Para elas, o
animal não é um inimigo, e sim um companheiro para todas as horas.
Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/acessado>. Acesso em: 5 set. 2009.
02-
(D2: estabelecer relações entre partes de
um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a
continuidade de um texto ) Leia novamente a frase. “Para elas, o animal não
é um inimigo, e sim um companheiro para todas as horas.”. Nessa frase, a
palavra elas refere-se
A) a algumas
pessoas.
B) a criações
inteiras.
C) às autoridades.
D) às horas.
TEXTO
III
(SPAECE). Leia o
texto abaixo responda:
PASSARINHO FOFOQUEIRO
Um passarinho me contou
que a ostra é muito fechada,
que a cobra é muito enrolada,
que a arara é uma cabeça oca,
e que o leão marinho e a foca...
Xô, passarinho! Chega de fofoca!
Um passarinho me contou
que a ostra é muito fechada,
que a cobra é muito enrolada,
que a arara é uma cabeça oca,
e que o leão marinho e a foca...
Xô, passarinho! Chega de fofoca!
Disponível em:
<http://www.revista.agulha.nom.br/jpaulo1.html>. Acesso em: 5
jun. 2010.
03-
(D3: inferir o sentido de uma palavra ou
expressão) Nesse texto, a expressão “cabeça oca” quer dizer
A) complicada.
B) fácil de
influenciar.
C) pensa pouco.
D) teimosa.
TEXTO
IV
Leia
o texto abaixo.
Pássaros
Os
poemas são pássaros que chegam
Não
se sabe de onde e pousam
No
livro que lês
Quando
fechas o livro, eles alçam voo
Como
de um alçapão.
04-
(D3: inferir o sentido de uma palavra ou
expressão) Que palavra no 4º verso, substitui pássaros no poema de
Quintana?
A) Voo.
B) Livro.
C) Alçapão.
D) Eles.
TEXTO
V
(SAERO).
Leia o texto abaixo.
Pra dar no pé
Da
varanda lá de casa, eu a avistava: linda, exuberante e charmosa. Nela moravam:
bem-te- vi, pintassilgo, pombo, juriti, marimbondo e formiga alpinista.
Papagaio de seda também!
Desses
do mês de julho que, em vez de ficar requebrando no céu, decidem embaraçar a
rabiola nos galhos mais altos e ficar por ali mesmo. Teve um que gostou tanto
de morar na árvore que nunca mais foi embora.
No
meio do ano, começavam a aparecer pequenas flores naquele pé de manga. Os
frutos só chegavam em meados de dezembro. As chuvas do fim de tarde, muitas
vezes, aprontavam: jogavam no chão as suculentas frutas. Umas se esborrachavam
feio na lama. A dona Tina, na manhã seguinte, distribuía tudo entre a
vizinhança. Era bom...
Oliveira, Pedro
Antônio de. CHC, n. 197, p.19, dez. 2008. Fragmento.
05-
(D3: inferir o sentido de uma palavra ou
expressão) Na frase “A dona Tina, na manhã seguinte, distribuía tudo entre
a vizinhança.”, a palavra destacada se refere
A) aos frutos.
B) aos papagaios.
C) às flores.
D) às rabiolas.
TEXTO
VI
(Prova
Brasil). Leia o texto abaixo.
Talita
Talita tinha a
mania de dar nomes de gente aos objetos da casa, e tinham de ser nomes que
rimassem. Assim, por exemplo, a mesa, para Talita, era Dona Teresa, a poltrona
era Vó Gordona, o armário era o Doutor Mário. A escada era Dona Ada, a
escrivaninha era Tia Sinhazinha, a lavadora era Prima Dora, e assim por diante.
Os
pais de Talita achavam graça e topavam a brincadeira. Então, podiam-se ouvir
conversas tipo como esta:
— Filhinha, quer
trazer o jornal que está em cima da Tia Sinhazinha!
— É pra já, papai.
Espere sentado na Vó Gordona, que eu vou num pé e volto noutro.
Ou então:
— Que amolação,
Prima Dora está entupida, não lava nada! Precisa chamar o mecânico.
— Ainda bem que tem
roupa limpa dentro do Doutor Mário, né mamãe?
E todos riam.
BELINKY, Tatiana. A operação do Tio nofre: uma
história policial. São Paulo: Ática, 1985.
06-
(D4: inferir uma informação implícita em
um texto) A mania de Talita de dar nome de gente aos objetos da casa
demonstra que ela é:
(A) curiosa.
(B) exagerada.
(C) estudiosa.
(D) criativa.
Leia o texto e, a
seguir, responda as questões 7, 8, 9 e 10.
O vendedor de queijos
Alexandre Azevedo
Saiu o vendedor de queijos a vender seus queijos pelas ruas da
cidade. Na primeira casa que encontrou, arriou sua sacola e pôs-se a bater
palmas. A empregada, pobremente vestida, saiu à porta para atendê-lo:
— Pois não?
— A patroa não deseja comprar um queijinho? A empregada mandou-o
esperar um instantinho e foi para dentro da casa perguntar para a patroa se ela
não queria queijo. Alguns instantes depois, a empregada voltou:
— A patroa mandou perguntar se é mineiro.
— Não, senhora, sou paraibano!
— empregada voltou para dentro para novamente falar com a patroa.
Depois:
— A patroa quer saber se o queijo é de Minas.
— Sei não, senhora. Que diferença faz? Ora, queijo é queijo!
— Mas a patroa disse que só compra se ele for mineiro! É mineiro
ou não é? O vendedor, para não perder a freguesa, falou que era.
— Então prova! Disse a empregada.
— Olha, dona, eu não tenho aqui comigo a certidão de nascimento
dele, não. Mas só tem um jeito de descobrir se ele é mineiro ou não.
— E qual é? Quis saber a empregada.
— Fácil respondeu ele. A senhora dá uma apertadinha nele. Se ele
disser uai, é mineiro!
— E se ele não disser? Perguntou a empregada.
— Não tem erro. É mineiro mudo!
Azevedo, Alexandre. O vendedor de
queijos e outras crônicas. São Paulo: Atual Editora, 2007. p. 25-26.
07- (D2: estabelecer relações entre partes
de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a
continuidade de um texto) No trecho “A senhora dá uma apertadinha nele.”, o termo “nele”
está substituindo a palavra
(A) queijo.
(B) mineiro.
(C) vendedor.
(D) paraibano.
08- (D1:
Localizar informação explícita) A patroa só compraria o queijo se
(A) tivesse certidão.
(B) viesse de Minas.
(C) fosse paraibano.
(D) pudesse dar uma apertadinha.
09- (D16: identificar os efeitos de ironia ou humor
em textos variados)No final do texto, o humor está no fato
de
(A) a empregada querer apertar o queijo.
(B) o homem não ser mineiro e sim paraibano.
(C) o vendedor insinuar que o queijo vai falar “uai”.
(D) a patroa só comprar o queijo se ele for mineiro.
10- (D17: identificar os efeitos de sentido
decorrente do uso da pontuação e de outras notações) No trecho “Ora, queijo é queijo!”, o ponto de exclamação sugere que o
homem está
(A) irritado.
(B) admirado.
(C) enganado.
(D) assustado.