quarta-feira, 26 de outubro de 2016

LINGUAGEM FORMAL E INFORMAL



Linguagem formal e informal
Com a família e os amigos usamos uma linguagem mais descontraída, ou seja, uma linguagem informal. Com superiores hierárquicos usamos uma linguagem mais cuidada, ou seja, uma linguagem formal. Assim, podemos concluir que diferentes contextos sociais e comunicativos exigem diferentes linguagens.
Linguagem formal
A linguagem formal pode ser nomeada também de registro formal. É usada quando não há familiaridade entre os interlocutores da comunicação ou em situações que requerem uma maior seriedade.
Características da linguagem formal:
  • Utilização rigorosa das normas gramaticais (norma culta);
  • Pronúncia clara e correta das palavras;
  • Utilização de vocabulário rico e diversificado;
  • Registro cuidado, prestigiado, complexo.
Situações de uso da linguagem formal:
  • Em discursos públicos ou políticos;
  • Em salas de aula, conferências, palestras, seminários,…;
  • Em exames e concursos públicos;
  • Em reuniões de trabalho e entrevista de emprego;
  • Em documentos oficiais, cartas, requerimentos,…;
Público-alvo da linguagem formal:
  • Superiores hierárquicos;
  • Autoridades religiosas, oficiais, políticas,…;
  • Público alargado;
  • Público desconhecido;
Linguagem informal
A linguagem informal pode ser nomeada também de registro informal. É usada quando há familiaridade entre os interlocutores da comunicação ou em situações descontraídas.
Características da linguagem informal:
  • Despreocupação relativamente ao uso de normas gramaticais;
  • Utilização de vocabulário simples, expressões populares e coloquialismos;
  • Utilização de gírias, palavrões, palavras inventadas, onomatopeias, gestos,…;
  • Uso de palavras abreviadas ou contraídas: cê, pra, tá,…;
  • Sujeita a variações regionais, culturais e sociais;
  • Registro espontâneo e pouco prestigiado, por vezes incorreto e desleixado.
Situações de uso da linguagem informal:
  • Conversas cotidianas;
  • Mensagens de celular;
  • Chat na Internet;
Público-alvo da linguagem informal:
  • Familiares;
  • Amigos;
·         VARIAÇÃO/VARIEDADE GEOGRÁFICA (OU REGIONAL) (processo que faz com que a língua varie de acordo com o lugar/região/país)
·         São os modos de falar nas diversas regiões do país (variedades regionais da nossa língua). Por exemplo, aqui, no estado de São Paulo, região Sudeste, usamos a palavra “menino”. Para os gaúchos, “menino” é “guri”. No Paraná, é “piá”. Aqui falamos “mandioca”, no Nordeste é “macaxeira” e no Rio é “aipim”.
·         Às diferenças entre o português brasileiro e o português europeu também chamamos de “variedades geográficas”.
·         Alguns exemplos são: “bicha” = fila; “autocarro” = ônibus; “comboio” = trem.
·         Às variações de uma mesma língua em país diferentes ou dessa língua dentro do próprio país chamamos também de “dialeto”.
·         Expressões típicas da região Nordeste:




Expressões oriundas da região Sul:



Expressões relativas ao Norte brasileiro:

As gírias pertencem ao vocabulário específico de certos grupos, como os surfistas, cantores de rap, tatuadores, entre outros.
Exemplos de gírias muito usadas pela população:

- Gata ou gato = mulher bonita, homem bonito
- Baranga = mulher feia
- Coroa = pessoa idosa
- Corno = pessoa traída
- Magrela = bicicleta
- Abrir o jogo = contar a verdade
- Arrancar os cabelos = ficar desesperado
- Baixar a bola = ficar calmo
- Catinga = fedor
- Cabeça-dura = pessoa teimosa
- Com o pé na cova = próximo da morte
- Dar o troco = fazer vingança
- Pagar o mico = passar vergonha



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